segunda-feira, 2 de maio de 2011

O Outro Lado da Ideia

Olá leitores do antigo Blog RodrigoFazendoDiferente e possíveis novos leitores,

Estou mudando para o Wordpress por causa das muitas possibilidades que ele me proporciona a mais do que a plataforma anterior.

Para ver meus posts à partir de agora, acessem:

https://outroladodaideia.wordpress.com/

Obrigado!


segunda-feira, 14 de março de 2011

Pensamentos Dispersos

E o que eu digo é que é o imponderavel que acontece.
Ouvi também dizer que "tentar prever serviu pr'eu me enganar"

É preciso saber a hora em que a mente te engana mas também quando a emoção te atrapalha.

Saber de mais não é saber o que se precisa, nem te torna capaz de resolver todos os problemas.

Não se posicionar não quer dizer não ter opinião. Melhor o "em cima do muro" informado do que o "defensor ferrenho" equivocado.

O que te importa mais? Ter "razão" ou resolver a questão?

Acreditar é complicado. No mundo das relações os interesses relativizam, sempre enxergam pelo seu ângulo. A verdade sempre é relativa. Acredite, uma história pode ser contada de várias maneiras, mocinhos e vilões mudando a cada versão, mesmo que ninguém minta (esse é meu ângulo).

Respeito é a engrenagem que falta. Entender que coletividade são muitos INDIVÍDUOS reunidos e não uma massa uniforme é mandatório. Sem isso, continuaremos achando pessoas ou atitudes certas ou erradas pela nossa limitada forma de enxergar o mundo.

Também sei que quem pensa, também sente

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Em uma distância segura

Vou falar de um tema bem batido, principalmente no meio de estudantes de comunicação e, com certeza, de forma menos técnica, em muitas outras rodas de conversa.

O motivo pelo qual vou falar de um tema batido é que eu andei o
bservando outras perspectivas dele. O famoso "mais do mesmo".

Bom, muito se fala sobre a distancia que a tecnologia - principalmente as comunicacionais - criaram nas relações humanas.

As pessoas começaram a não passar na casa do compadre para um dedinho de prosa. Começaram a ligar para os telefones fixos. Diminui-se o olho no olho.

A mobilidade dos telefones e a agilidade que eles proporcionaram capitalizaram essa tendência.

O mundo digital veio com tudo e foi criando um espaço cibernético ilimitado.

Quem cresceu na minha geração lembra dos IRCs, chats UOL, ICQs, MSNs.... e por ai vai essa evolução.

Posso me lembrar de situações esquisitas desse tempo. Pessoas que estudavam no mesmo colégio que eu. Ficavam no mesmo recreio, no mesmo pátio e eu nem conversava com elas. Quando chegava em casa (depois da meia-noite por que a internet ainda era discada) batia altos papos, como se fôssemos melhores amigos. No outro dia, nos encontrávamos no recreio e, no máximo, davamos "oi" um para o outro.

Lembro também de um professor contando com ar de revoltado que, ao sair do colégio depois de um dia de aulas, viu duas meninas se encontrarem, dizerem "oi" e depois falarem uma para a outra:
- Nossa! Bom te encontrar! Ia falar pra você entrar no MSN! Corre lá e entra pra gente conversar!

E eu me pergunto. Por que não simplesmente colocarem os assuntos em dia ali mesmo. Trocar uma idéia cara a cara?

E daí vem as mídias sociais. Você não liga mais para combinar uma "pelada" com os amigos. Manda mensagem pelo Orkut...


...MAS...

...por outro lado as pessoas continuam conversando e mantendo contato com amigos de infância que ficaram na antiga cidade.

As pessoas fazem uma viagem internacional e mantém conversas diárias com os amigos que fez lá longe - vendo e ouvindo!

Você recebe no seu celular a foto da sua sobrinha que acabou de nascer e participa mesmo estando em outra cidade.

A vovó pode ensinar a recente mamãe a como dar banho na netinha por skype.

E o mais emocionante disso tudo. A internet se tornou o refugio dos tímidos.

Sabe aquelas pessoas tímidas que tem extrema dificuldade social e, graças à segurança que o computador dá a ele, o danado consegue fazer amigos, ser "cool" com as garotas e tudo mais?


O espaço das tecnologias comunicacionais, em especial a internet, se tornou o equilíbrio perfeito entre a distância encorajadora e a proximidade necessária. A distância segura!

Se vovó ficasse junto com a recente mamãe durante muito tempo na casa da recente mamãe, talvez começassem os conflitos mãe e filha, sempre normais, ainda mais quando a mãe quer ensinar a filha já criada a fazer as coisas. Agora, o skype dá o exato equilíbrio entre a ajuda da vovó, o sentimento de participação que a vovó quer ter e a possibilidade da recente mamãe desligar o skype se a vovó começar a encher o saco.

O nerd pode superar o seu nervosismo em frente à uma bela garota. Ele tem tempo para pensar e então responder.

Ele pode colocar suas fotos mais "cools" no orkut e "forjar" um estilo de vida atraente.

Afinal, como diz meu amigo, e grande gênio, Henrieque Gonçalves (http://vistadoobservador.blogspot.com/), estamos na era do "parecer". Se você consegue usar os meios para PARECER legal, então você SERÁ legal.

Da distância do Orkut ou do Facebook, uma distância segura, todo mundo pode ser mais legal do que realmente é.

E eu que tenho medo de expor minhas idéias em público estou aqui, na segurança de minha cadeira, falando o que penso para qualquer ser humano com acesso à internet e entendimento da língua portuguesa. Afinal, se alguém achar que estou falando algum absurdo o máximo que pode acontecer é eu receber algum comentário malcriado. Bom, pelo computador nem dói tanto assim.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Raymond Williams e a sensibilidade de compreensão

Como sabem, (ainda) sou estudante de Comunicação Social.

Apesar de boa parte do curso ter cunho bem prático, o ultimo texto que li durante minha graduação (na matéria de Técnica de Produção em Televisão) no semestre passado, traz ressonâncias em minha cabeça até hoje.

Não consegui encontrar o texto para dar os créditos corretamente mas nesse determinado trecho usa-se os conceitos de dominante, residual e emergente de Raymond Williams.

Williams é grande estudioso dos processos culturais e fez um belo estrago em minha cabeça com o modo que enxerga a o andamento da cultura no tempo.

Não sou estudioso da área e provavelmente não tenho gabarito para escrever sobre o assunto mas mesmo assim vou arriscar fazer um registro sobre os esclarecimentos que a leitura desse pequeno texto trouxe para mim.

O que é

Williams entende a cultura como algo em movimento que não pode ser entendida somente pelo que é exteriorizado em um momento "t" específico.

As manifestações culturais sempre trazem resquícios do que já foi - a perspectiva residual - e do que há por vir - perspectiva emergente. Essas duas perspectivas se "misturam" ao que é dominante no momento observado.

Dessa forma é difícil fazer afirmações "classificativas" sobre qualquer recorte cultural. Delimitar uma manifestação cultural pode ser perigoso e, provavelmente, será incompleta, se o que é residual e emergente não for percebido.

Por que é vigente para mim

Além de explicar a percepção sobre a cultura, minha cabeça extrapolou esses conceitos para a percepção sobre os indivíduos.

É claro que as características e, principalmente, atitudes dos indivíduos são em parte considerável, reflexos de suas manifestações culturais e crenças mas eu gostaria de chegar ainda mais fundo.

Claramente os indivíduos são também formados por características dominantes, emergentes e residuais e GRANDE PARTE DAS VEZES TENTAMOS ENTENDÊ-LOS APENAS POR SUAS CARACTERÍSTICAS DOMINANTES, JÁ QUE SÃO AS MAIS EXTERIORIZADAS.

O autor comenta que os momentos de grandes transições (o texto que eu li da o exemplo do salto do uso da tecnologia de ponta na TV nas ultimas duas décadas) são os que evidenciam mais o "conflito" (ou até mesmo "convivência") das três perspectivas.

Creio ser esse o motivo pelo qual Raymond Williams tem estado tanto em minha cabeça. Como ser individual, estou passando por uma clara transição e retomar minhas características residuais e compreender as emergentes serão essenciais para saber lidar com o que é hoje dominante em mim. O que tenho externado.

Por que ajuda

Mesmo que o meu momento interno seja o motivo da reflexão a idéia do post não é ficar falando sobre mim. Apesar de que, como uma colega de reflexões, Bruna Estevanin ( http://brunqs.tumblr.com/ ), me disse, no fim das contas, "quando você pára pra pensar, na verdade todo mundo escreve sobre si mesmo".

Direi apenas o que, em minha limitada inteligência, essas idéias me tocaram.

Julgar ou ser julgado apenas por suas características dominantes pode causar prejuízos para o julgador e para o julgado.

Nossos julgamentos interferem em nossas ações em "relação à", interferindo portanto em nossas RELAÇÕES.

Apesar de não citar diretamente nos outros posts, acho que fica implícito como coloco as RELAÇÕES como questão central (de tudo mesmo).

Apreciar o que é residual e emergente aumenta nossa sensibilidade em relação aos outros e à nós mesmo. Torna essas relações mais precisas (no sentido de precisão) e construtivas.

Nos torna capaz de nos relacionar e nos "usarmos" (sim, não entendo "usar" com conotação negativa) de forma positiva. Entendendo potencialidades e fraquezas, assim, fazendo de nós senhores de nossos próximos passos individuais ou em grupo.

É imprescindível perceber que o ser humano, em essência, é capaz de atos contraditórios pois nele convivem quem ele já foi um dia, aquele quem ele é e parte do que ele será. As pessoas mudam e, em seus momentos de maior mudança e transição é que estão mais suscetíveis cometerem novamente erros do passado ou de pecarem por afobamento.

Pense nisso!

domingo, 9 de janeiro de 2011

Sobre a essência de um AIESECo

Quem sou eu?

Eu sou aquele que acredita.

Eu achei um jeito quando todos achavam impossível.
Eu vejo um desafio onde muitos vêem um problema.

Eu vejo as coisas por um novo ângulo.
Sou capaz de ver o que muitos não vêem.

Eu me preocupo.
Eu penso nas consequências dos meus atos.

Entendi que às vezes é preciso alguns segundos para se mudar uma idéia mas anos para mudar uma atitude

Sou curioso. Corro atrás.
Eu aprendi a aprender.

Descobri que experiências não são boas ou ruins. São apenas experiências. O que faz com elas é que faz toda a diferença.

Eu conheci o poder de uma rede.
Aprendi que uma rede de pequenos atos causa um grande impacto.
Atitudes positivas geram atitudes positivas.

Eu aprendi que sou capaz de mover pessoas.
Que sou capaz de mudar o mundo mudando à mim mesmo e ajudando pessoas a se mudarem.

Tenho coragem quando acredito.
Eu amo o que faço.

Eu celebro as diferenças.
Aprendi a ouvir, entender e aceitar.

Sou aquele que escolheu o caminho mais difícil. Que não tem medo de andar sozinho pois sabe que o caminho da liderança muitas vezes não possibilita que os outros o acompanhem.

Algumas vezes você tem que ir sozinho pois ninguém nunca chegou até lá e alguém terá que ser o primeiro para que os outros também o alcancem.

Hoje sei que tomar riscos não é uma questão de escolha, é uma responsabilidade.

No matter when, No matter where...

I am an AIESECer...

and I will always be.

www.aiesec.org.br