Para chegar ao contexto que exponho primeiro acho que devo dizer por onde passei par chegar até aqui.
Aqui vai uma breve descrição desse caminho.
Nasci em Viçosa, interior de Minas Gerais. Lá morei até os três anos com meus três irmãos e meus pais. Em 1991 nos mudamos para Cachoeiro do Itapemirim, Espírito Santo onde passei a maior parte da minha infância. Dessa época guardo algumas recordações esparsas mas nada muito marcante. Lembro de alguns amigos e só.
Em 2000 me mudei para Juiz de Fora e, voltando para Minas, é que considero que minha real trajetória de formação do que hoje é o Rodrigo começou.
Passei a morar apenas com minha mãe e meu irmão gêmeo, Gustavo. Comecei a estudar em um colégio que, com certeza, foi fator essencial para a formação dos meus valores e cresças.
Minha mãe sempre havia me educado como católico mas foi no Colégio dos Jesuítas que aprendi o significado das palavras "fé" e "missão".
Lá encontrei pessoas que me mostraram que o ser humano vale a
pena. Esses são meus grandes amigos até hoje e sempre o serão, acredito, para sempre. Pablo, Boi, Fredegulho, DaLua, Grégory, Ghetti, Cyro, Yuri e meu irmão, Gu.
Foi na celebração do meu Crisma, aos 16 anos, que me enxerguei como parte do mundo que eu vivia e me perguntei o que eu poderia fazer por ele. Vi que o dom que eu cultivava era a capacidade fazer bem às pessoas e então decidi que minha missão seria, independente de onde a vida me levasse, seria trabalhar para o bem dos outros.
Cresci um pouco mais e entrei na faculdade. Comecei a cursar Comunicação Social com habilitação em jornalismo. Na época queria ser publicitário e acabei entrando no curso de jornalismo pois era o mais próximo que UFJF me oferecia.
A entrada na faculdade foi um momento de abertura nos meus horizontes. Comecei a lidar com pessoas e situações extremamente novas para mim. Tive que crescer e, com esse crescimento, veio a vontade de fazer mais.
Eu já tinha um senso de aproveitar todas as oportunidades que me aparecessem com o fim de me preparar para meu futuro e comecei a me engajar no que achava que poderia me dar isso.
Logo no primeiro semestre entrei na Empresa Juinior mas logo saí. Achei que não queria tal responsabilidade tão cedo.
Mas no terceiro período conheci uma coisa a qual me dediquei em meus próximos anos de vida: a AIESEC (www.aiesec.org.br).
Boi, um desses meus amigos do Jesuítas, estava fazendo USP e conheceu a AIESEC na USP. Yuri, outro desses amigos, comprou a idéia de trazer um escritório para Juiz de Fora. Acabei me envolvendo no projeto e me tornando o primeiro presidente do escritório local.
Aquela promessa que eu havia feito a mim mesmo em minha Crisma, que até então parecia abstrata demais, enfim havia ficado clara. Sempre quis me por a disposição para ajudar as pessoas e então eu era presidente de uma organização que tinha como princípio ajudar jovens à "descobrirem e explorarem seu potencial de liderança" para criar um impacto positivo na sociedade.
A AIESEC era então, mais do que uma preparação para o mercado de trabalho, era uma forma de fazer hoje e agora o que eu havia me proposto como missão de vida.
Foram quase 2 anos de desafio até entregar minha gestão e uma organização sólida e que, sim, começou a mudar a vida de pessoas para melhor. Conheci pessoas que compartilhavam dessa minha visão e com elas dividi meus sucessos e meus erros e, principalmente, meu aprendizado.
No próximo post conto o resto da história. Como minhas idas e vindas na AIESEC me levaram a valorizar a palavra "experiência" como valorizo muito poucas.
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